quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Iº Seminário Regional da Política Estadual da Agroindústria Familiar, Santa Maria.


                                   A Secretaria de Desenvolvimento Rural Pesca e Cooperativismo (SDR), através do Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento (DACA), e a Emater/RS realizará o Iº Seminário Regional da Política Estadual da Agroindústria Familiar, dia 31/10/2012 em Santa Maria no Anfiteatro C, Departamento de Química (Prédio 18), Av. Roraima, Campus UFSM..

8:30min – Inscrições, cadastro.
9:00        - Abertura.
9:15min – Contextualizção do Programa e Apreentação da Política Estadual da    Agroindústria Familiar – Ricardo Fritsch – Dir. Dacar/SDR.
10:15min – Fluxo Operacional do Programa e Apresentação dos Centros de Treinamento EMATER/RS – Gaspar Scheid – Assistente Técnico Reg. Da Agroindústria/Emater/RS.
11:00      - A experiência na agroindústria familiar – São Francisco de Assis/RS. Gustavo Pinto da Silva – Prof. IFF Campus São Vicente do Sul.
11:45min     - Encaminhamentos divisão participantes para trabalhos em grupos p/ tarde.
12:00           - Almoço.
13:30min     - Recepção encaminhamento de certificados.
13:45min     - Apresentação da metodologia de trabalho em grupo.
15:30min   - Escolha de cinco delegados – Entidades representantes para o Seminário Estadual.

Tide Lima –
Coordenador Seplag Vale do Jaguari – 8ª RFP.

Um comentário :

  1. Ditadura gostava de criminalizar a política 25/10/2012
    PAULO MOREIRA LEITE

    Eu estava nos EUA, em 2000, quando George W. Bush tornou-se presidente por decisão da Suprema Corte. Havia ocorrido uma fraude na Flórida, que necessitava recontar seus votos. A Suprema Corte, de folgada maioria republicana, decidiu interromper o processo e deu posse a Bush. Nós sabemos as consequências.

    Em 2009, quando Manoel Zelaya foi deposto em Honduras, a Corte Suprema local deu respaldo ao golpe.

    O mesmo ocorreu no Paraguai, quando Fernando Lugo foi afastado do cargo sem direito de defesa, por uma acusação que, está demonstrado agora, não tinha fundamento em provas – mas em denúncias que, conforme a oposição não teve medo de anunciar, envolviam fatos que “todo mundo sabe.”

    Para quem só enxerga uma face da Operação Mãos Limpas, não custa recordar que a Justiça italiana colocou muitos corruptos fora de combate na Itália e transformou o bunga-bunga Silvio Berlusconi no grande protagonista da política atual italiana. Os partidos foram destruídos e, em seu lugar, ficou uma rede de TV. Quem é o dono? O bunga-bunga. É tão bunga que, quando os mercados quiseram afastá-lo do cargo, foi preciso convencer Berlusconi a renunciar. Não havia quem desse a bungada de misericórdia.

    Lembra da guilhotina da revolução francesa? Após dois anos de terror, de condenados em processos sumários, o saldo foi o esvaziamento da democracia e a lenta recuperação da aristocracia. Depois de guerras e ditaduras, proclamou-se o Império.

    É claro que esses fatos servem de advertência e angustia diante do julgamento do mensalão.

    O Supremo está diante de crimes graves, que devem ser investigados e punidos. O inquérito da Polícia Federal aponta para vários crimes bem demonstrados.

    Mas não dá para aceitar longas condenações sem que as acusações não estejam provadas nem demonstradas de forma clara e consistente. O mesmo inquérito não oferece base para denúncias contra vários condenados. O confronto de depoimentos e as mudanças de versões da principal testemunha, Roberto Jefferson, mostra a fragilidade da acusação.

    Vamos reconhecer o seguinte. Não tenho condições de afirmar, entre 38 réus, quantos foram condenados com provas e quantos não foram. Não conheço cada caso em cada detalhe. As confusões das votações e debates sobre as penas mostram que os próprios

    ministros têm dificuldade para armazenar tantas informações, o que não diminui a responsabilidade de cada um deles pelo destino de todos.

    Embora tivesse até uma conta em paraíso secreto, o publicitário Duda Mendonça saiu são e salvo do processo. Me explicam que seu advogado fez uma defesa técnica e nada se provou que pudesse demonstrar seu envolvimento no caso.

    Me parece impecável.

    (... continua em)
    http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/10/25/ditadura-gostava-de-criminalizar-a-politica/

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